Leitor Amigo: Pede-nos o confrade Waldeir Maciel Carneiro, para que façamos o “Prefácio” do seu livro, cujo título, bastante sugestivo e oportuno é “Jesus, são Teus os meus cantares”, Reflexões à luz do Espiritismo.
Esta Solicitação é um privilégio, do qual, entendemos não sermos merecedores, porém pelo que representa nos levou a refletir por algum tempo sobre a aceitação desta tarefa. É que o autor sempre ocupou espaço precioso em nossos corações; não só como excelente companheiro e amigo, mas também pelo muito que representa para o Movimento Espírita, onde sempre se destacou, tornando-se pessoa conhecida e admirada, ao conduzir-se em ocasiões diversas como um autêntico trabalhador da grande Causa do Bem. Salienta-se que o mesmo sempre teve ao seu lado, para fortalecer-lhe o desempenho, a sua “alma irmã”, ou seja, sua esposa, Sra. Rondele, digna da nossa admiração e estima, com o qual, eu e minha esposa, Elódia, desfrutamos grandes momentos, juntamente com o casal. O Ilustre Irmão, Autor da Obra, e sua cativante esposa, integraram juntamente conosco, diversas equipes de tarefeiros, sob as benesses da nossa Federação Espírita Amazonense, ao lado, naturalmente, de muitos outros saudosos e valorosos companheiros.
Complementando no que diz respeito ao “perfil” do querido amigo, que ora procuramos tecer alguns comentários neste espaço gentilmente nos oferecido não podemos deixar de acrescentar mais alguns dados que julgamos necessários ao conhecimento de seus leitores. Após a leitura do seu livro, sem qualquer dúvida, descobrirão que o Autor é um exemplo de trabalhador que não mede esforços na busca do melhor desempenho das tarefas, encargos e obrigações que o Movimento Espírita lhe atribui, aproveitando sua lealdade, competência, experiência e comprovada responsabilidade, qualidades que sempre lhes foram peculiares e marcantes em sua vida. Insta salientar a sua firme postura perante os ensinos de Jesus, quando preceitua: “por seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?”; “Conhece-se a árvore pelo fruto que produz” (São Mateus, capítulo VII, versículos 16 a 20).
Diante de tais predicados, os caros leitores perceberam que mesmo se não tivéssemos a grandiosa oportunidade de ler seu livro em primeira mão, ainda assim, o recomendaríamos.
Portanto ao contrário daquilo que possa parecer aos olhos comuns, o seu livro enseja maturidade e plenitude, quando faz vir à tona reflexos de um leque de sabedoria e confiança, ao mesmo tempo em que proporciona ao inspirado escritor, muita alegria e enorme satisfação íntima, sendo que temos certeza que a felicidade encontrada ele não deseja só para si. No presente livro o Autor procura conduzir para um encontro de soluções de variados problemas e temas concernentes ao dia a dia que nos deparamos. Notamos que, com muita clareza e simplicidade, de coração para coração, busca um compartilhamento com os seus leitores, em nome do Bem; o que, na prática o faz, ora ensinando, ora apontando, ora orientando e ora aconselhando-os, com o seu paternal carinho. Assim como um verdadeiro amigo o faz com a suavidade da sua afeição e gesto nobre, que o torna mais ainda credor de toda a nossa admiração, ainda mais quando o vemos voltar-se unicamente para o propósito de bem servir.
Vimos no presente livro, como na Doutrina, que os que procuram e se esforçam para viver a Vida de maneira obediente aos seus mais elevados princípios, - como os atos diários do digníssimo Autor -, os credenciam ao apoio da Espiritualidade, culminando com o recebimento de um merecido Galardão; coroamento que a Lei Suprema confere àqueles que sabem compreender o supremo significado da Vida. Tal fato fica patente em pequenos trechos do livro quando encontramos o seguinte: “é na vida prática que nos mostramos tal qual somos (...)” e, “é no dia a dia que melhor se evidencia o nosso labor de cristãos quando somos efetivamente testados no cumprimento dos deveres que nos cabem (...)”.
Nos muitos e variados temas abordados em seu livro, encontramos diversas questões que a humanidade está a defrontar-se. Ninguém desconhece, os quantos têm sido levados a refletir neste átimo de eternidade, compreendido entre a emancipação do Espírito no âmbito do Planeta Terra, quando o progresso evolutivo da humanidade está atingindo a um estágio decisivo, definido pela sua maturação da consciência e da libertação do Espírito; embora naqueles mais resistentes, que se retardam na incredulidade, esse avanço esteja provocando assustadoras e inconvenientes reações, externadas pelas mais variadas formas de violência, que se acentuam na medida em que se despontam no horizonte os primeiros raios anunciando esse novo alvorecer.
Não se pode ignorar que tais reações, como bem destaca o Autor no livro, está a exigir dos integrantes da operosa vanguarda espiritual, incansável vigilância, para não se deixarem atingir diretamente ou afetar-se por elas, sendo que estas situações estão nos levando a grandes e marcantes “Reflexões”. Tal fato nos leva a indagar o seguinte: Face essa desordem, seria possível a humanidade atingir o nível do progresso vaticinado para a “Nova Era”, no presente milênio?
Responderíamos que sim. No entanto, existe muito por fazer!... A transformação pede constantemente revisão de conceitos, refazimento de métodos, decisão de caminhos para a estrutura definitiva do homem integral.
Sobre estas preocupações o livro “Jesus, são Teus os meus cantares” aponta-nos rumos, sendo estes extremamente condizentes com o caminho a ser traçado por pessoas de bem. Cabe-nos destacar algumas das suas mensagens, das quais elegemos três delas para servir-nos de exemplo: “Combate à Violência”; “O Meu Espaço”e “Período de Transição”.
Este livro, bem com estas mensagens, oportuniza ao leitor um aprofundamento do seu interesse em busca do Imortal Ser Espiritual que habita e anima cada um de nós, além de ajudá-lo a ir ao seu encontro. Ao longo da sua leitura, o leitor encontra a motivação necessária capaz de conduzi-lo a uma efetiva e consciente integração neste majestoso processo Divino de evolução. Meta natural que devemos todos alcançar, pois temos que admitir que este fato é possível, porém árduo e difícil. Assim sendo o invulgar desenvolvimento proposto pelos ensinos de Jesus Cristo, lembrados nas páginas de “Jesus, são Teus os meus Cantares”, poderá ser alcançado, no entanto com muita luta e perseverança.
Finalmente esperamos que a presente Obra seja a primeira de muitas, de nosso novo Escritor, sendo que estaremos dispostos em qualquer momento em que formos requisitados, quer seja por este Irmão, ou por qualquer outro, a dar uma pequena contribuição que esta Grande Doutrina tem nos trazido nestes anos em que estudamos e tentamos praticá-la no dia a dia.