A Arte de conquistar um homem reflete bem o pensamento do autor sobre os conceitos morais contemporâneos, sobretudo a questão conceitual do amor, o matrimônio...
A Arte de conquistar um homem reflete bem o pensamento do autor sobre os conceitos morais contemporâneos, sobretudo a questão conceitual do amor, o matrimônio, a existência consoante às orientações pedagógicas premidas pelas ações do homem. Premissas essas elaboradas à luz da experiência e apresentadas ao leitor em forma de aforismo, orações curtas e máximas.
Sem prejuízo de uma leitura aprofundada, o autor trata de esclarecer que é um livro vulgar, com palavras vulgares escritas à luz da prática cotidiana, da vivência sistêmica e de “uma base moral do corpo”.
Quase que espontaneamente o autor tenta exemplificar à falta de sinceridade que existe entre os homens e as mulheres no relacionamento, levando-os ao calabouço, a perda de tempo, a servidão dos sentimentos – a manifesta usura do problema moral do amor confundido na premeditação dos objetivos. Será o amor um Deus astuto, delinquente e frio? Existe outrora algum valor corrompido pelos condicionamentos dos instintos, ou seja, existe alguma pureza dogmática que torna os homens e as mulheres tão astutos? A luz das evidências o que resta são os instintos de sobrevivência.
A fim de exemplificar, de fundamentar o pensamento Dilo dividiu o livro em quatro capítulos sem objetivos lógicos, porém meramente inconsequente. Assim o leitor não precisa se preocupar com a narrativa, precisa tampouco analisar o que se irrompe como uma prisão, cercada pela argúcia do escritor – convenhamos: um cínico.
ISBN | 9788530011307 |
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E-ISBN | 9788530011314 |
Páginas | 112 |
Edição número | 1 |
Edição ano | 2019 |